No seguimento das respostas às perguntas do desafio de Sábado, Somente EU perguntou
o porquê de julgarem as pessoas todas por igual.
Há várias razões possíveis para que alguém julgue todos os demais por igual, mas as principais provavelmente são: rigidez de pensamento e medo de voltar a sofrer disfarçados de prudência.
As pessoas que não têm interesse, paciência ou competências sociais para conhecerem aqueles que os rodeiam no presente, geralmente carregam consigo uma história sobre o que alguém lhes fez, que as marcou negativamente, e as faz ver desde então a classe [de homens/advogados/patrões/you name it] como um conjunto de indíviduos indiferenciáveis entre si.
Estas pessoas são geralmente rígidas, emocionalmente frágeis e vivem aprisionadas no seu sistema de convicções. Experenciam constantemente o que parecem ser situações idênticas, por parte de indivíduos diferentes, porque desencadeiam tais episódios com as suas atitudes -- também elas semelhantes entre si.
Por viverem amarradas por um sistema de convicções estanque (que naturalmente julgam o mais correcto), estas pessoas tendem a apontar fora de si a causa do problema, evitando exercícios de auto-avaliação. Mas se não fazem a sua parte -- que mais não é do que evoluir com cada nova vivência pessoal ou profissional -- e apenas aguardam que alguém prove que estão erradas na sua generalização, podem sofrer a triste consequência de se verem, elas mesmas, rotuladas.
Rotuladas como sendo parte do pouco interessante grupo de pessoas que não se questiona, não se reinventa, não evolui.
Olé:)
ResponderEliminarPassei só para te dizer que tens um prémio/ desafio para ti lá no meu cantinho se te apetecer responder;)
Obrigada
jinho
Obrigada, Suricate :) Aceito com todo o gosto!*
EliminarBeijinhos
Não acho que se possa catalogar as pessoas dessa forma.
ResponderEliminarSomos bastante mais complexos do que isso.
Peço desculpa pela intromissão, não acho que seja catalogar é uma realidade que se percebe ao longo do tempo.
EliminarSomos complexos sim mas há valores que deviam estar sempre presentes mas não, por isso às vezes o feitiço vira-se contra o feiticeiro.
"Com a mesma rapidez com que julgas, serás um dia condenado", li um dia algures, O Blog da S. As pessoas que não querem ser catalogadas deveriam evitar o exercício de apontar os outros, já que chamam dessa forma a atenção sobre si. E como todos têm defeitos...
EliminarBem-vinda*
A tua opinião é sempre bem-vinda, Somente Eu. Obrigada pela participação*
EliminarEu sei disso, até porque a minha opinião ainda não foi dada, :)
EliminarSó dei um aparte, sem julgamentos pelo meio porque apontar o dedo não o faço sem um julgamento prévio.
beijinhos e boa semana.
PS: E trata-me por Sérgio, quem não gostar que aponte o dedo ou que ignore é para o lado que durmo melhor.
E o que esperas para dar? :P :)
EliminarBeijinhos Sérgio, boa semana!
Olá ABT,
EliminarLi e reli de novo a tua publicação e tenho pouco a acrescentar, não tenho o hábito de julgar mas há uma coisa que é fácil na sociedade, apontar o dedo e julgar e algumas pessoas optam sempre pelo caminho mais fácil, quantas vezes optamos por descer em vez de subir, o caminho mais fácil permite isso mas também permite que não haja evolução das pessoas e isso faz com que as pessoas sejam rotuladas pelas sua acções que advêm dos pensamentos que elas criam interiormente.
Termino só com a tua frase que diz tudo: "Estas pessoas são geralmente rígidas, emocionalmente frágeis e vivem aprisionadas no seu sistema de convicções."
beijinhos grandes e conitnuação de boa semana.
As pessoas não conseguem ver as perspectivas alheias, ou não querem. Estão presas ao seu próprio pensamento e às suas próprias convicções. É difícil abdicar de terem razão a todo o custo, para simplesmente contemplarem e, posteriormente, avaliarem outras alternativas de visão.
EliminarBeijinhos :)