terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Pensar que tudo depende da nossa capacidade de sonhar...


...põe as coisas em perspectiva. É que, não raras vezes, os sonhos ficam em segundo plano à espera do melhor momento para se mostrar -- o momento com menos stress, o momento com menos trabalho, o momento mais tranquilo para se exibirem aos delicados raios de Sol de uma manhã Primaveril. 

Mas os sonhos não devem ser flores cultivadas em controladas condições de estufa. Devem ser resistentes, ao frio extremo, ao calor intenso, à chuva torrencial. Devem ser a nossa roupa mais quente, o nosso ar condicionado e o guarda-chuva, tudo ao mesmo tempo. 

Os sonhos devem empurrar-nos para vida, em vez de serem passarinhos assustados que se escondem a cada som mais estridente. Se um sonho -- destes, resistentes -- não nos guia, não nos faz companhia, cada vez que abrimos os olhos depois do descanso nocturno, então não temos direcção. 

E sem sem mapa e sem intenção, é complicado chegar aos lugares que só o coração parece conhecer, apesar de nunca ter visto.

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