Pessoas
que repetem no seu discurso "como é óbvio", "ridículo",
"absurdo" deixam-me sempre de pé atrás. Há uma tendência a serem tão
inflexíveis de mente, quanto o é cada uma daquelas palavras. Tudo lhes parece difícil, mudanças são utópicas. São pessoas demasiado
presas a um caminho, têm o entendimento obscurecido por uma ideia fixa.
Nada é
óbvio, rídiculo ou absurdo. Há sempre outras perspectivas. Quem não está disposto
a ouvi-las/vê-las nunca alargará o seu mundo. Em vez de receberam a nova
perspectiva com curiosidade, ainda que com desconfiança enquanto a avaliam: as pessoas de discurso inflexível enclausuram-se ainda
mais, ao som de uma opinião divergente, enquanto gritam impropérios a torto e a direito. Acham que estão a ser ofendidos, pela ousadia de lhes apresentarem uma opinião diferente. Chamam à nova perspectiva "pseudo-superioridade
moral". Atacam em jeito de defesa.
Que triste não saberem distinguir 'trabalhoso' de 'impossível'.
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