quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Das amizades que não esmorecem


Este Natal, como em todos os Natais, recebi a chamada que nunca falha. Este ano chegou da fria Itália onde a irmã mora depois de se casar com um nativo daquele país. 

Actualizámos um ao outro sobre o nosso ano. Vibrámos com as conquistas do nosso interlocutor. 
Ouvi aquela voz que sempre reconheceria no primeiro instante, independentemente do tempo volvido sem a escutar, e sorri feliz por se encontrar tão cheia de vida e de projectos.

Partilhámos sonhos. Daqueles impossíveis. Daqueles que sempre partilhámos um com o outro. Rimos um do outro. Daquela forma afável que só quem nos quer bem consegue cantar num riso. 

E desligámos, não sei bem quanto tempo depois, perdidos que estivemos no tempo. 
De coração cheio. 

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