Este Natal, como em todos os Natais, recebi a chamada que nunca falha. Este ano chegou da fria Itália onde a irmã mora depois de se casar com um nativo daquele país.
Actualizámos um ao outro sobre o nosso ano. Vibrámos com as conquistas do nosso interlocutor.
Ouvi aquela voz que sempre reconheceria no primeiro instante, independentemente do tempo volvido sem a escutar, e sorri feliz por se encontrar tão cheia de vida e de projectos.
Partilhámos sonhos. Daqueles impossíveis. Daqueles que sempre partilhámos um com o outro. Rimos um do outro. Daquela forma afável que só quem nos quer bem consegue cantar num riso.
E desligámos, não sei bem quanto tempo depois, perdidos que estivemos no tempo.
De coração cheio.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Outros pensamentos