E por falar em príncipes e princesas, castelos e outros tempos, dei por mim a pensar que sorte tenho por ser mulher agora. Ser mulher noutras épocas (ou nesta, no lugar errado) dar-me-ia um passaporte para outros mundos em menos de um 'Ai'.
Talvez a minha salvação pudesse ser a formatação acentuada que cada uma era alvo naqueles tempos de casamentos arranjados e falta de respeito pela condição feminina. Mas se em mim vivesse um pouquinho que fosse do que sou nesta vida, não existindo para onde fugir ou como evitar o destino comum, a morte associada à rebeldia seria certa.
É inacreditável quanto mudámos em menos de três gerações.
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