quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Confissões





Penso na época de Natal todos os meses do ano e é perfeitamente natural em mim cantarolar músicas natalícias como se fossem o último hit musical.

Sou absolutamente fascinada pela forma como as pessoas mudam para melhor e um sorriso estaciona com frequência nos seus rostos. Gosto das luzes, das músicas (mesmo que repetidas à exaustão), do som dos sinos nos lugares mais inesperados, gosto do cheirinho dos doces típicos que começa a povoar as casas, gosto das lareiras acesas com outro brilho, gosto do pinheirinho de Natal, que na verdade toca o tecto, e gosto de todas as recordações que ganhei ao longos destes anos. E que maravilhosas recordações...

Nos últimos anos aliei a todas estes motivos deliciosos a neve que começa a cair no início do Inverno. O país que me recebeu por três anos instalou-se no meu coração e eu nunca fui mais feliz do que quando estive lá. Na verdade a minha vida tem sido uma sucessão de momentos melhores do que os anteriores; uma constante subida em direcção às estrelas. E neste momento, ao contrário do que a maioria dos jovens Portugueses parecem querer, eu só quero sair de Portugal o quanto antes.

Pai Natal, se me estiveres a ler, este ano no sapatinho preciso de um bilhete de avião. E se por algum motivo quiseres arrumar com o Natal mais cedo este ano, digamos para o mês que vem, eu não fico ofendida. Dizem que a tradição já não é o que era, de qualquer forma. Agradecida. 
 



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