sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Da magia associada a uns riscos inocentes num papel





Há uns dias redescobri o prazer que sentia quando desenhava. 
Sempre o fiz como passatempo, seguindo os passos de tios e primos que apreciavam a arte, e gostava -- ao contrário deles -- de usar apenas lápis. A minha vida sempre foi muito colorida, pelo que lápis de cor me pareciam uma perda de tempo. Mas, como contava, há uns dias (depois de anos parada) voltou a crescer a vontade de personalizar um pedaço de papel que seguiria caminho até um querido casal de amigos que semanas antes me surpreendera com uma caixinha dos correios cheia de pequenos presentes tão adoráveis quanto simbólicos. Eu queria que a minha carta levasse um bocadinho de mim. Destreinada como estou acabei por calcular mal o espaço necessário ao desenho e a corrigir o "incidente" com a adição de componentes extra que colori.  Tornou-se uma expedição ao ar livre com ervinhas verdes pelos joelhos.
O resultado final não foi nenhuma obra de arte, mas fez percorrer em mim um arrepio bom -- daqueles que sentimos numa noite mais fria de um perfeito dia de Verão.

Neste momento tenho um conjunto de lápis de cor aquarelados ao meu lado, que nem sabia que existia antes deste episódio (obrigada David).
Atentem por 30 segundos no que acontece após o minuto 2:55 deste vídeo (só precisam clicar, já está no instante certo) apenas pelo uso de um pincel embebido em água.

Lápis aquarelados: seremos bons companheiros.



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