quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Da coragem




Quando era pequena pensava no futuro com alegria, com esperança (com certeza, direi) no que chegaria até mim. Sempre achei que chegaria, eu não teria de procurar ou desviar-me do meu plano. Teria, apenas, de viver o meu dia-a-dia na certeza que estava fadada a coisas grandiosas e nada mudaria esse destino.
Hoje, já cresci. Cresci até aquele ponto em que nos perdemos dos nossos sonhos e não sabemos que mapa era esse que parecia tatuado no nosso corpo e agora parece tão longe.
Quero acreditar que as coordenadas para o futuro que na infância eu sabia ser meu, foram absorvidas pela minha pele de tal forma que se tornaram invisíveis aos meus olhos. Mas estão ali. Aqui. Algures.


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